Luís Vaz de Camões foi considerado o Príncipe dos Poetas, através da epopeia moderna “Os Lusíadas”.
Não há certezas sobre a data de nascimento de Luís de Camões. Pensa-se que nasceu entre 1524 e 1525, talvez em Lisboa, como a maior parte dos biógrafos afirmam. Contudo há quem defenda que o poeta nasceu em Coimbra ou Alenquer.
“Estudou em Coimbra, esteve em Ceuta e lutou na Índia (…) perdendo o olho.”
“Cultivou também o teatro, mas afirma-se sobretudo na poesia lírica (Rimas), com grande variedade de géneros: sonetos, canções, éclogas, redondilhas, etc.”
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Grandes etapas da vida de Camões:
· 1550 – Escudeiro
· 1552 – Devido a uma briga é preso em Lisboa
· 1553 – Embarca para Índia
· 1558 – Data provável do naufrágio em que morre Dinamene
· 1567 – O poeta encontra-se em Moçambique
· 1569 – Embarque para Lisboa
· 1572 – Publicação dos Lusíadas
· 1575 – Obtém uma escassa tença do rei D. Sebastião
· 1580 – Morre a 10 de Junho
A Epopeia no Renascimento ...
“O Renascimento é um vasto movimento cultural, iniciado em Itália no século XIV e que se estendeu por toda a Europa nos séculos XV e XVI.
Como o próprio nome sugere, o Renascimento tem a sua origem no desejo de fazer “Renascer” a antiguidade greco-latina, retomando os seus valores e seguindo os seus modelos.
A tarefa empreendida pelos humanistas de leitura, interpretação e divulgação dos textos antigos, particularmente gregos e latinos, despertou o interesse pela antiguidade nos seus múltiplos aspectos – literatura, arte, história, ciência, filosofia…
Paralelamente e posteriormente o entusiasmo pela cultura greco-latina e ao esforço para ressuscitar, outros factores contribuíram para a viragem cultural que caracteriza o renascimento. Entre eles está, por exemplo, a expansão ultramarina. Com os Descobrimentos desvendaram-se novos climas, paisagens, faunas, floras; conheceram-se outros povos, outros costumes, outras religiões; observaram-se fenómenos naturais até então desconhecidos; desenvolveram-se novas técnicas… em suma, abriram-se novos horizontes para a observação e experimentação, para o saber, para o espírito crítico.
Vários elementos se conjugaram, portanto, para que a concepção da vida e do Homem sofresse uma mudança significativa em relação à época medieval. Deus deixa de ser o centro do Universo (teocentrismo). O centro de interesse fixa-se agora no Homem, na sua capacidade, na sua forma natural, na sua obra individual ou colectiva.”
(retirado do livro “Plural” de Língua Portuguesa, 9ºano do ensino básico. Escritoras: Elisa Costa Pinto e Vera Saraiva Baptista, Editora: Lisboa Editora)